6 formas de usar a aprendizagem phygital para tornar o onboarding eficiente
Estratégia

6 formas de usar a aprendizagem phygital para tornar o onboarding eficiente

O modelo de trabalho nos últimos dezoito meses tem sido, para muitos setores, exclusivamente online. Durante este período as empresas fizeram contratações e tiveram que mudar o seu método de treinamento e de recepção para novos colaboradores – afinal, encontrarmos uns aos outros durante a pandemia era impossível. 

Mas com o avanço da vacinação no Brasil, as empresas já começam a planejar a retomada ao trabalho presencial. Com isso, está crescendo a demanda pelas atividades e dinâmicas phygitais, entre elas o onboarding. 

Para saber como se adaptar a esse novo momento e não deixar a integração de novos colaboradores de fora, continue a leitura! 

Quais são os desafios do Onboarding? 
Mesmo com boa parte desses programas já acontecendo de forma 100% remota, o onboarding ainda tem desafios trazidos pela tecnologia como, por exemplo, a definição da plataforma mais adequada para passar as informações e a melhor forma de recepcionar os novos colaboradores. 

Além disso, a equipe de recursos humanos precisa identificar quais são os equipamentos e a infraestrutura física que os funcionários têm à disposição. Por isso, é importante compartilhar com os funcionários a cultura da empresa e os processos da companhia. 

Adaptação do Onboarding para o phygital 
O processo de integração dos novos funcionários é feito através de técnicas que facilitam a adaptação à nova cultura da companhia e as especificidades do cargo, levando em consideração que nesse período os colaboradores podem ter dificuldade de interagir com o novo time e encontrar as informações que precisam para operar. 

Assim, no momento da pandemia, com boa parte das companhias tendo o colaborador distante da sua operação física, o onboarding digital teve como principal objetivo romper as barreiras e promover essa integração do novo colaborador. Mas para que isso ocorresse de forma rápida, boa parte dos programas de onboarding digital mantiveram características do modelo presencial – oferecendo apenas longas aulas síncronas. 

Em pesquisa realizada pela consultoria, Cushman & Wakefield, divulgada pela revista Exame, 74% das empresas pretendem manter o home office após o fim de restrições da pandemia e até mesmo quando voltarem “ao normal”. Por isso, será muito importante repensar o atual formato dos programas de onboarding que, do nosso ponto de vista, deverá assumir características que mesclam as experiências físicas e as digitais. 

6 formas de usar a aprendizagem phygital e tornar o onboarding um sucesso na sua empresa 
Em matéria realizada pela Forbes, 20% dos novos funcionários saem das empresas nos primeiros 45 dias. Além de ser uma grande perda para a empresa que investiu na contratação, também gera frustração para o colaborador que estava iniciando um novo ciclo. 

Nos últimos anos, é inegável que o setor de recursos humanos ganhou uma infinidade de ferramentas para auxiliar no processo de contratação e treinamento. Mas, como já mencionamos, no novo cenário que estamos vivenciando, uma série de adaptações ainda se faz necessária. 

Com isso, fica a pergunta: como adaptar o onboarding à linguagem digital sem perder a sua essência? Ao mesmo tempo, como aproximar os colaboradores da operação ou oferecer experiências tal qual acontece no presencial? Listamos seis formas de usar a aprendizagem phygital para tornar o onboarding um sucesso na empresa e modelo de referência para os concorrentes. 

Vídeos 
Que tal sair do tradicional e fazer um vídeo de apresentação dinâmico, interativo ou até mesmo em realidade virtual, para apresentar formalmente a empresa, sua cultura e tradição da marca para os novos funcionários? 

Os vídeos se tornam eficientes pela capacidade de prender a nossa atenção, mais do que textos, por exemplo. Com isso, eles conseguem transmitir uma série de informações com agilidade e rapidez. 
Pensando no modelo phygital, destacamos que esse vídeo não precisa necessariamente ser acessado dentro de uma trilha. Ele pode ser enviado junto de um kit de boas-vindas, por exemplo, proporcionando ao colaborador outra experiência, junto de outros materiais físicos pensados exclusivamente para a sua recepção. 

Interações presenciais ou “ao vivo” 
É inegável o impacto de uma conversa olho-no-olho. Mas a agenda dos líderes e dos próprios colaboradores para que esse momento ocorra ainda pode ser um desafio. Por isso, quando elas não podem ocorrer de forma presencial é possível incentivar interações com líderes e pares de forma mais pessoalizada e sem exigir muito tempo para isso. 

Por meio de ferramentas para interações síncronas ou mesmo canais digitais para que essa comunicação possa ocorrer de forma direta. O principal objetivo é que os novos colaboradores sintam se realmente acolhidos. 

Simulações e incentivos à prática 
Também é possível incluir objetos de aprendizagem com simulações e cases reais com foco na experimentação prática. Ou seja, o colaborador pode (e deve) testar o que aprendeu já no ambiente real e solicitar a avaliação do seu líder imediato. Isso ajuda a “encurtar” a curva de aprendizagem, incentivando o colaborador a trazer o que aprendeu para o seu dia a dia, no ambiente físico, além de também incentivar a comunicação com seu líder ou mentor. 

Microlearning 
Independentemente das interações e transmissões de conteúdo no formato síncrono ou presencial, também é importante oferecer mecanismos assíncronos para manter os funcionários em contato constante com informações e conteúdos que auxiliem no dia a dia. 

Com os microlearnings é possível promover a reflexão e a internalização das informações, complementando outras iniciativas, além disso, ele pode se tornar um rico material de consulta. 

Feedback 
Implementar a cultura de feedback já no onboarding fomenta a comunicação e ajuda a tornar o clima organizacional melhor para todos os funcionários. Para que isso ocorra, é possível viabilizar pelo programa conversas, ambientes ou mesmo canais de comunicação direta entre os colaboradores e os líderes. 

Outro ponto importante é que assim se torna possível colher a opinião dos funcionários para melhorar o processo cada vez mais. 

Dinâmica padronizada 
Quando bem estruturado, o onboarding permite que os funcionários vivenciem a mesma experiência e se capacitem através do contato tanto com a liderança e a equipe, quanto com objetos de aprendizagem digitais de reforço recheados de conteúdos pertinentes ao seu desenvolvimento, que incentivam ainda mais a aplicação prática dos conceitos. 

Isso tudo independentemente do local onde o colaborador esteja – em casa, ou no escritório. Essa estratégia permite que todos os funcionários participantes do programa se sintam mais acolhidos e motivados. 

Continue acompanhando os conteúdos do blog da Building 8, nós sempre trazemos informações que vão melhorar o clima organizacional da sua empresa. 

Publicado em 18/11/2021
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