CONSULTORES como agentes de aprendizagem
“Feliz daquele que ensina o que sabe e aprende o que ensina.”
Cora Coralina
Agentes de aprendizagem – uma postura ou uma filosofia?
“Quem é o outro? É alguém que sabe. E que sabe as coisas que eu não sei” (LEVY, 1998, p. 28). Reconhecer o outro como identidade de saber é legitimar a humanidade que há em mim e no outro. É, portanto, um exercício de dignidade. Essa ideia de Pierre Levy, destacada em seu livro Inteligência Coletiva, permeia cada interação da Building 8.
Entendemos que o palco da verdadeira mudança não é a Building 8, e sim o indivíduo, reinventando novas estruturas internas a partir do que já sabe. Acreditamos que nosso papel, então, como agentes de aprendizagem, é criar condições e espaços para que cada indivíduo – e, consequentemente, cada organização – atue como protagonista do seu próprio desenvolvimento.
Como fazemos isso?
Usando Metodologias Ativas de Aprendizagem, que entendem que aprender é um processo amplo e que é preciso envolver o aprendiz no seu desenvolvimento, pois ele é o principal responsável por este.
Assumindo que toda interação carrega em si um potencial de aprendizagem.
Considerando a teoria da aprendizagem efetiva de Charles Jennings, CLO of Reuters, baseada na estratégia conhecida como 70x20x10, que enxerga que aprender extrapola os muros da sala de aula e que divide os conteúdos da seguinte forma:
70% PRÁTICA – experimentação on the job;
20% SOCIAL – troca de experiência com os pares;
10% FORMAL – educação por meio de cursos, aulas, etc.
(Jennings, Charles; Wargnier, Jérôme. Effetive Learning – 70:20:10, p. 13).
Ser agente de aprendizagem não é ensinar sobre o mundo, e sim proporcionar o aprender por meio do envolvimento no mundo. É acreditar que gente boa, engajada e mais consciente pode transformar o mundo e suas relações com as organizações. Nosso propósito é despertar potenciais, desafiar o lugar comum e criar terreno fértil para que essa transformação positiva aconteça.